SEMELHANTES A CRISTO
(I Co. 11:1)
INTRODUÇÃO: É certo que cada um de nós temos nossas referências e preferências pessoais na maioria das áreas de nossa vida. Seja um profissional de nossa área que admiramos um líder espiritual, um artista, entre outros. Isso é normal e até desejável, sempre ter referências boas com quem desejamos nos parecer.
Mas como homens espirituais, não temos opção de não parecermos com Cristo. Esta é uma realidade que precisa estar evidente na vida de todo aquele que diz ter tido um encontro verdadeiro com Jesus.
ESTE SEMPRE É E SERÁ O PLANO ORIGINAL DE DEUS:
- Gn. 1;26 e 27: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança… Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus os criou; homem e mulher os criou”.
É nítido à vontade e desejo manifestado pelo próprio Deus que fôssemos parecidos e semelhantes a Ele. Nenhum autor de nenhuma obra, na qual tem prazer, deixa de assinar seu nome.
- Mt.7:21-23; “Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor entrara no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
Se quisermos habitar juntamente com Deus na eternidade, precisamos ser conhecidos dEle, ser semelhantes à Ele tanto no mundo físico como no espiritual
NÃO PODEMOS TER O “NOSSO JEITO”
É fato, e até um princípio científico. “Dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo “Newton”.
Assim também é na vida espiitual, se quisermos ser semelhante à Cristo, ter os olhos de Cristo, a mente de Cristo, o cheiro de Cristo, nosso “EU” precisa morrer. Nós, nascidos de novo, não temos o direito de ter mais o “nosso jeito”. Isto precisa ser eliminado. Verificamos isso em:
- Gl. 5:24 “E aqueles que pertencem a Cristo Jesus mortificam sua natureza humana com todas as suas paixões e desejos”
- Ef. 4:22-24 “Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscência do engano; e vos renoveis no espírito da vossa mente; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. E assim gostaria de pensar sobre duas verdades que caracterizam o ser semelhante a Cristo:
DUAS VERDADES ABSOLUTAS QUE CARACTERIZAM UMA PESSOA NO SER SEMELHANTE A CRISTO
I- A INTIMIDADE É UMA CARACTERÍSTICA DOS SEMELHANTES A CRISTO
Apesar de ser Deus, Jesus em sua passagem deixou-nos um claro exemplo de como é imprescindível termos e mantermos uma intimidade com Deus. Uma intimidade que não se limita às burocracias de servo e rei, nem de soldado e general, mas sim de Pai e Filho.
- Lc. 5;15-16 “A sua fama, porém, se divulgava cada vez mais, e grandes multidões se ajuntavam para ouvi-lo e serem curadas das suas enfermidades. Mas ele se retirava para os desertos, e ali orava”
- Indica que a questão da oração não é uma questão de tempo, é uma questão de prioridade. Jesus Cristo tinha tempo para orar porque Ele decidiu ter tempo para isso.
- Indica que não é questão de estar frio na fé ou “em lutas”. Jesus foi PERFEITO
II- A SANTIDADE É CARACTERÍSTICA DE QUEM SE PARECE COM CRISTO
Deus é muito claro, Ele não mantém relação com quem não anda em santidade
- Hb. 12:14: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”
A questão é que o diabo tenta sempre nos jogar na mente a ideia de que santidade é algo impossível de ser alcançado, que significa perfeição e tenta de todo jeito nos convencer de que não precisamos busca-la. Porém, Jesus nos deixa as instruções muito claras: SANTIDADE NÃO É PERFEIÇÃO! Mas sim um estilo de vida daqueles que entendem a importância de agradar ao Pai, seja nos erros ou nos acertos. Cristo é muito claro quando nos deixa as diretivas para andarmos em santidade.
CONCLUSÃO: Irmãos, nós não precisamos mais nos convencer de quanto o pecado é ruim e podre. Mas sim de como a glória do Senhor é muito melhor. Nós precisamos olhar pra Jesus. Precisamos antes de tudo DESEJAR ser parecidos com Ele. E isto, este desejo legítimo, só é possível através da construção de uma relação com Ele, de Pai-filho, com intimidade, de reverência e da sã consciência de que devemos agradá-lo, seja confessando nossos pecados, seja com mais tempo enfim. E tudo isso, não mais com a consciência do porque o quanto o pecado é sujo, mas porque O AMAMOS e desejamos ser semelhantes a Ele.
Allan Ferreira
