(Rm. 12: 3-8 )
INTRODUÇÃO: Falar sobre a graça de Deus e suas implicações na vida cristã, sem dúvida alguma para mim é aquilo que mais produz satisfação no bojo da minha vida, talvez pense eu, como Spurgeon declarou, a graça de Deus é como o jardim do Éden, que continha toda sorte de deleites. Se alguém estivesse limitado a pregar exclusivamente sobre a graça de Deus, teria assunto para a vida toda. Cada parte desta doutrina traz encanto e satisfação para a vida, Robert Louis Stevenson disse algo profundo sobre a graça: “Nada existe, a não ser a graça de Deus.Andamos sobre ela;nós a respiramos;vivemos e morremos por ela;ela forma os eixos e encaixes do universo”. É uma fonte inesgotável. Paulo e os escritores da bíblia, regidos pelo Espírito Santo põe diante de nós uma escada dourada, onde cada degrau sobe para algo mais elevado: de pecador perdido passa para a condição de salvo redimido, da condição de salvo passa para a de privilegiado com toda sorte de bênçãos espirituais em Cristo, daí passa para a segurança da glória e etc. John Newton afirmara que: “Não sou o que posso ser, não sou o que devo ser.não sou o que espero ser; mas agradeço a Deus porque não sou o que outrora era,e posso dizer com o grande apóstolo:”Pela graça de Deus sou o que sou”.
A graça também tem sua particularidade de produzir aquilo que podemos chamar de o “algo mais”, que Deus tem para seus filhos e nesta passagem podemos aprender que:
É COMPROMISSO CRISTÃO PROMOVER A ATIVIDADE DA GRAÇA DE DEUS NO CONTEXTO DA COMUNIDADE
RESULTADOS QUE A ATIVIDADE DA GRAÇA DE DEUS PRODUZ NO CONTEXTO DA COMUNIDADE:
I-PRODUZ VISÃO EQUILIBRADA DE SI MESMO (V 3)
1- A importância da auto avaliação
A auto imagem e a nova identidade do cristão (Fp. 4: 5 a 8; I Pe. 2:9)
2- O propósito de um conceito moderado
O aquém e o além (II Tm. 1:7)
3- A fé repartida por Deus é o parâmetro
Deus deu a cada um, é um padrão pelo qual somos medidos na nossa forma de pensar (Fp.4:8)
4- A conseqüência de um conceito equilibrado
Pensando e sentindo como Cristo (Fp. 2:5; I Co. 2:16)
II-PRODUZ CONSCIÊNCIA DE UNIDADE na igreja (V 4 E 5)
- 1. O paradigma do corpo humano
É um só corpo, constituído por muitos membros com diferentes funções (Ef. 4: 3 e 4)
- 2. A analogia do corpo de Cristo
A igreja é corpo de Cristo, com muitos membros e cada um é membro um do outro (I Co. 12:12 e 27)
- 3. A relação entre estes muitos membros
Causa vida e unidade como meio difusor da fé (Jo. 17:21)
III-PRODUZ COMPREENSÃO DA AÇÃO FUNCIONAL DOS DONS NO REINO (V 6 A 8)
- 1. Os dons são estabelecidos
Há uma diversidade de dons que são doados pelo Espírito Santo (Ef. 4:12)
- 2. Os dons são desenvolvidos
Há maneiras específicas e gerais para eles serem administrados e desenvolvidos (I Pe. 4:10)
- 3. O uso dos dons tem objetivos
A edificação do corpo visando o bem coletivo (I Co. 14:12)
CONCLUSÃO:
- Qual é o conceito que você tem feito de si mesmo?
- Como você tem se relacionado com seus irmãos e que tipo de influência que a vida deles tem exercido na sua vida?
- A sua consciência tem mostrado que você é parte integrante do corpo, sendo que o fato de possuir dons, o impulsiona a usá-los para atender as pessoas da comunidade que você participa?
Pr.Carlos