Atos Insanos

(Mt. 27:27-44)
INTRODUÇÃO: O foco principal de nossas atenções durante a semana que se passou foi colocado no episódio do massacre de crianças em uma escola pública do Rio de Janeiro, quando 12 delas tiveram suas vidas ceifadas por um maluco que covardemente e friamente as executou.
No frescor de uma situação como esta surge então vozes dos que buscam por uma resposta convincente que explique o ato em si da tragédia. Por ser um ato de proporções largas deixam uma marca tenebrosa naqueles que irão administrar diretamente esta experiência árdua e desgastante, ou seja, os familiares e as pessoas mais próximas destas crianças.
A discussão que se vê no meio das pessoas que estudam a questão comportamental humana, aponta para alguns indícios de que o bandido da história em voga se trata de um psicopata ou psicótico alguém que tenha sérios distúrbios na sua composição mental. Para nós cristãos fica evidente que algumas coisas precisam ser colocadas na balança de tais discussões, sendo que a principal delas é que o homem está distante do Criador e o que o leva a cometer tamanhas loucuras tem sua origem na queda. O pecado é um elemento aniquilador e nocivo à vida humana e tem a sua manifestação ou surto em uma esfera amplificada em pessoas que possuem um histórico de vida anormal a um padrão pré-estabelecido por Deus.
O que uma pessoa faz como expressão destes gestos de loucura é muito bem enxergado nos fatos que antecederam a crucificação de Jesus Cristo e pode nos fazer entender um pouco desta derrocada tenebrosa que aconteceu nesta situação no Rio de Janeiro. No episódio que está diante de nós aqui na Bíblia nós aprendemos que existe um elemento espiritual que nos ajuda a compreender os atos mais insanos do comportamento humano, por isso sugiro como fato principal no contexto das loucuras as quais Jesus foi exposto que:
No contexto bíblico desta situação fica claro que só por meio de uma conspiração do inferno é que se pode explicar certas atitudes humanas
Expressões de como estas atitudes humananas são evidenciadas na prática:
I- A PERVESIDADE DO COMPORTAMENTO HUMANO (V 27-31)
A qual se expressa de maneira animalesca nas suas múltiplas expressões comportamentais (I Pe. 5:8)
E que não se explica pelas vias normais da lógica relacional, mas num modismo coletivo
Muitas vezes estas neuras da perversidade têm lugar em nossas vidas numa dimensão mais branda, porém quando não damos lugar ao Senhor ficamos expostos a elas (Tg. 4:7-8)
II- A FRIEZA DO CORAÇÃO HUMANO (V 35-36)
O qual na verdade é uma manifestação sem vida relacionada ao contexto do sofrimento do outro (Lc. 10:30-31)
Tais expressões são perceptíveis nas relações interpessoais devido a um jogo de interesses o qual mostra o anestesiamento do sentimento humano (Lc. 15:11-12)
É vital que façamos sempre uma analogia de certas motivações que expressam o lado macabro desta frieza de coração em nós
III- A INCOERÊNCIA DO JULGAMENTO HUMANO (V 37-40)
Que tem como ponto principal uma leitura superficial do zelo conceitual dos religiosos de plantão (II Sm. 12:1-6)
A qual também provoca uma relação absurda do comparativo humano e que resulta em ações humilhantes e desprovidas da razão
É necessário que sejamos excessivamente cautelosos nos julgamentos que fazemos da pessoa do próximo (Mt. 7:1-2)
IV- AS CONVENIÊNCIAS DO ORGULHO HUMANO (V 41-44)
Atitude esta que tem como referencial principal aqueles que deveriam ser os ícones da expressão do caráter espiritual humano (At. 5:17-18, 35, 40)
E que sinaliza sempre para uma sugestão condicional onde se busca este fator conveniente e personativo (Tg. 1:26-27)
É imprescindível que desenvolvamos uma prática piedosa nos relacionamentos interpessoais para que combatamos tais expressões sutis do orgulho humano (Gl. 6:14)
CONCLUSÃO: Quais atos de perversão você enxerga em você ou nas pessoas que disintonizam a conduta comportamental? Como podemos encarar a realidade de nos tornamos frios e calculistas diante de uma realidade de sermos os responsáveis por certos males que acontecem na vida das pessoas? Qual foi a última vez que fizemos um julgamento errado e injusto com pessoas que discordamos em algum fato isolado nas relações humanas? Quando queremos puxar a sardinha pro nosso lado usamos do elemento conveniente da vontade e do orgulho humano, ou seja, anulamos as pessoas para conseguir nossos intentos?

Pr.Carlos.

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